A palavra minimalismo se refere a uma série de movimentos artísticos, culturais e científicos que percorreram diversos momentos do século XX e preocuparam-se em fazer uso de poucos elementos fundamentais como base de expressão. O Minimalismo na arquitetura é baseado na simplicidade da forma, é a tendência para reduzir ao essencial, sem elementos decorativos restantes. É a linha reta, a cor natural em materiais, texturas, funcionalidade e espacialidade que evolui por si só, é a luz, o meio ambiente.
Pode-se resumir a influência do arquiteto Ludwig Mies Van Der Rohe em uma frase que ele ditou e que tornou-se o lema da arquitetura moderna da primeira metade do século XX: "menos é mais".
O estilo minimalista pode ser facilmente identificado pela construção "limpa" e sem excessos, pelo uso de cores neutras e materiais industriais modernos. A ausência de adereços desnecessários, num primeiro momento, pode trazer uma imagem "fria" e desconfortável, em que a estética sacrifica o conforto, mas a concepção de um ambiente enxuto, limpo, com apenas o necessário é atraente pela limpeza visual que gera. A organização típica do minimalismo reflete no nosso bem estar, distanciando-nos do stresse diário, descansa nossos sentidos, já que vivemos em um mundo exagerado de informações e estímulos visuais.
No minimalismo a iluminação é preferencialmente natural e, quando houver necessidade da artificial, que seja embutida. Para o mobiliário, tem que ser pensado cada detalhe, deve ser limpo visualmente, prático e elegante. A paleta de cores também é super simples, havendo a opção pelos tons claros (eventualmente o preto também é utilizado), que, ao terem incidência de luz, esta é refletida e o ambiente ilumina-se mais, além de conferir a ilusão de espaço majorado.
As matérias-primas mais usadas no estilo são o vidro, pedra, cimento, metal, aço, mármore, madeira clara e escura, que conferem uma elegância sublime aos espaços contemporâneos.
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